(Antiga Secretaria do Estado do Interior e do Estado da Educação)
O prédio do Museu das Minas e Metal faz parte do centro cívico da administração estatal da fundação da nova capital. Foi tombado pelo estado em 1977, como parte do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade, e pelo município de Belo Horizonte em 1994.
O “prédio rosa”, como é popularmente conhecido, possui um belo hall que é acessado do nível da praça, por escada de granito. No topo dessa escada existem colunas de calcário corado, semelhante ao mármore rosa. Do hall sai uma escadaria de ferro forjado. É um trabalho artístico que foi montado em um sistema inovador para a época, o joly, que permite a sustentação do próprio peso. da mesma origem são as vigas rendilhadas de ferro forjado, que sustentam o teto do hall, como também os balcões da fachada.
Todos estes artefatos de ferro fizeram parte de um lote encomendado e adquirido pela Comissão Construtora da Nova Capital, que foram projetados na Bélgica e fabricados na Alemanha pelas empresas Societé Anonime de Ateliers de Constructions, Forjes et Aciéries de Bruges e pela Eisenwerk Jolie.
A edificação, projetada pelo arquiteto José de Magalhães, teve sua construção iniciada em 1895, executada pela comissão construtora, e foi inaugurada em 1897. Tem estilo eclético com influência do neoclássico. O prédio tem três pavimentos e um sub-solo, cúpula de zinco com uma área de 4962 metros quadrados.
Internamente, a decoração segue os estilos neoclássico e art-nouveau. Possui pinturas parietais e colunas marmorizadas, com pisos em granito, ladrilho hidráulico, mármore e parquet de madeira, conformando belos desenhos. Conserva um dos primeiros elevadores da cidade, datado de 1926, e ainda em funcionamento. Sediou a Secretaria de Estado do Interior, até 1930, quando passou a sediar a Secretaria de Estado da Educação, até 2010.
Foi então, transformada e inaugurada como museu, já totalmente restaurada e ampliada, com um anexo de cerca de 881 metros quadrados, com projeto arquitetônico de paulo mendes da rocha e pedro mendes da rocha. o museu possui concepção museográfica de Marcelo Dantas e incorporou o acervo do museu de mineralogia Djalma Guimarães, que já tinha incorporado o acervo da antiga feira permanente de amostras, que existiu em belo horizonte, e funcionou em um prédio que foi demolido, no terreno onde hoje existe a rodoviária da cidade.
Na área total do equipamento, existem 44 atrações sobre o tema minas e metal, distribuídas em 18 salas, utilizando fartamente da tecnologia no projeto museográfico. Com um grande acervo sobre mineração e siderurgia, duas das principais atividades econômicas do estado, ele documenta a história de minas gerais e sua cultura e, desta forma, celebra a identidade do seu povo.