A então Praça Santa Rosa, situada na confluência das avenidas Otacílio Negrão de Lima e Santa Rosa, próxima à casa do baile, não teve o primeiro projeto, feito por Roberto Burle Marx entre 1940 e 1943, executado.
A concepção original utilizava-se da aridez e da presença de rochas no local. A proposta continha três ambientes: o nível mais baixo, próximo à lagoa, formado por pedras e plantas suculentas das regiões áridas de Minas Gerais. Acima, um primeiro espaço de estar e, a montante, outro ambiente com um jardim de rochas ferruginosas e plantas de matas e capoeiras desta região do estado. No último nível, outro espaço de estar, circundado por um jardim de rochas graníticas e gnáissicas com a vegetação típica dos campos rupestres.
O projeto realizado, também de Burle Marx, é de 1973. Diferente do anterior, de 1943, porém, com a mesma concepção. Reúne rochas e vegetais de Minas Gerais e é um exemplo das contribuições feitas ao paisagismo mundial por Burle Marx.
Possui uma pérgula, que é um caramanchão em concreto com trepadeiras, Cipó de São João, que forma um imenso terraço coberto; um espelho d’água junto a um paredão de concreto revestido em pedra sabão, onde estão as fontes, e um mirante, de onde enxergamos uma das mais lindas vistas da Pampulha. As calçadas são de pedras portuguesas.
Nos jardins, a Praça apresenta uma coleção de plantas do Cerrado, da Mata Atlântica e dos campos rupestres de altitude, tais como: Jacarandás, Quaresmeiras, Braúnas, Licuris, Ipês. Canelas de Ema, Gabirobas, Orquídeas e Cipó de São João.
O nome do local é em homenagem ao empresário que loteou e vendeu o bairro São Luís, onde ela se encontra.